31/12/2007

Sobre o ano que está chegando ao termino, direi tão somente que que pensei e tive pensamentos.

Vivi adversidades
lembrei da humildade,
evoluí na temperança,
Vi que audácia pode ser vencida, com sabedoria.
Erros? Sim, normal errar.
Êxito? Sim, anormal permanecer no erro.
Críticas, algumas construtivas, outras nem tanto, tenho mais necessidade de modelos do que maledicências.
Agora, penso em ter mais coragem e continuar acreditando em Deus nesse ano que chega logo mais.
Sabendo que a maior de todas as coragens é a de assumir responsabilidade.
Durante 2007 pensei e tive pensamentos e vi que fui e sou feliz.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 31/12/07

30/12/2007

Teu beijo
é assim...

e

Quando me beijas
é assim...

Porque sempre
é assim...

Teu beijo
...é assim inexplicável.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 30/12/07
Click na foto para visualizar melhor.
Amigos, blogueiros, desejo que sua vida em 2008 tenha:

Saúde, união e amor (acima de tudo o amor).
Que as vitórias venham de forma impensadas,
que cada dia desse ano sejam doce cheios repletos de alegrias.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna 30/12/07

28/12/2007

Sopro Vivo

Com ele [o sopro,
Adão ganhou a vida.
Com ele,
consegui evoluir.

Com ele,
derrubo outros sopros.
Com ele,
me perpetuo.

Com ele,
a resposta chegou.
Com ele,
O sopro, [vivo.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 28/12/07

25/12/2007

Precisei comer o fruto para entender o amor.
Poderia ter sido diferente, pois tive chances de evitar. Muito embora os incentivos pecaminosos foram maiores.
O ato de infidelidade faz parte da vida de homens e mulheres, que habitam esse planeta, sem distinção de classe social, cor ou credo. Tomando a bíblia como ponto de partida, vemos que Adão e Eva traio o seu Criador, Judas Iscariotes e suas trinta moedas de prata, adiantando um pouco a história e chegando no período do Império Romano uma outra traição tornou-se bastante conhecida. Brutus! até ele traiu.
Eu brasileiro não vou traí Joaquim José da Silva Xavier (tiradentes) ele é lembrado também no dia 21 de abril. Pena que ele não pôde saber desse feriado.
Na história da humanidade, vemos que o ser humano traiu e trai muito. Devido a isso, pode-se dizer que a traição é uma das rasteiras mais corriqueiras que costumamos levar.
Depois duma experiência, ímpar, conclui que ser traído é pior ainda quando o trair-mos a nós mesmo, essa é a aleivosia mais dolorida. Talvez o primeiro exemplo de infidelidade desse texto seja o exemplo maior de traição cometida a si mesmo. Adão pagou caro por comer o que não era permitido.
Adão aprendeu com o erro, sempre falo que o erro é o irmão mais velho da perfeição. O amor é aquilo que mais se aproxima da perfeição. Devido a isso posso dizer: Não quero trair novamente. Hoje sei um pouco mais sobre o amor.
Eu me amo.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 25/12/07

21/12/2007

Vi no céu.
Vi mais do que o céu.
Um olho bem grande perpendicular ao meu
Numa noite escura de constelações infinitas.

Vi no céu.
Bem de longe Ele me olhava
Ninguém além de mim testemunhou aquilo.

A meu ver, aquele olho era o de Deus.




Nota: quando criança numa noite, antes de ir a igreja, vi um olho no céu.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 21/12/07

20/12/2007

Eu estou...

...Lendo “O Alienista” - célebre obra literária
do escritor brasileiro Machado de Assis.

...Ouvindo "Legião Urbana" - banda brasileira de rock
que me ajuda a enxergar o mundo de forma mais lúdica
os amantes da boa música sabem muito bem do que estou
falando.

...Assistindo “O Milagre de Ana Sullivan" - presa em um
assustador e solitário mundo de silêncio e escuridão desde
a infância, Helen Keller nunca chegou a ver o céu, escutar
a voz de sua mãe, ou mesmo expressar seus mais
profundos sentimentos. É então que chega Anna Sullivan,
uma professora de 20 anos que muda a história de Helen Keller.

...Planejando "Fotos líricas" para dar continuidade a esse blog.

...Sonhando "Com um Brasil" - menos violento, cidadãos
politizados, crianças sendo crianças, negros sendo respeitados;
um sistema educacional com maior qualidade.
Enfim, um país menos absurdo.


Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 20/12/07

19/12/2007

Há quase um ano estou com esse blog.
Antes dele eu tinha um fotolog bastante conhecido no âmbito dos flogueiros. Fiquei aproximadamente dois anos naquele "mundinho". Depois do primeiro ano de uso, fui motivado a abandonar aquele estilo de diário eletrônico. Algumas razões. Isso razões no plural, pois foram várias; caso eu fosse citar todas aqui não seria confortável para você amigo(a) leitor(a).
Mas, é importante salientar dois ou três motivos do meu repúdio por aquele "mundinho". O primeiro foi, os usuários.
Todavia, 90% do usuários daquele fotolog são imaturos, até porque a maioria das pessoas que usufrui são adolescentes. Não que todos os adolescentes sejam imaturos.
O segundo grande motivo foi, os administradores do fotolog. Eles conseguem ser mais imaturos que os usuários. Valorizam a pornografia, são capitalistas exacerbados.
Não quero nem falar dos SPAN'S.
Eu procurava evoluir nas técnicas de fotografia, bem como nas edições da mesma. E mais ainda desejava evoluir na ortografia.
Descobri que estava no lugar errado pois, em fotolog predomina a foto ao invés de texto. Logo pesquisei qual era o melhor lugar para dar continuidade essa "evolução artística". Cheguei ao deviantart, domínio onde estou até hoje. Contudo, não me familiarizei com o dA até hoje.
Parei aqui no blogspot . Aqui encontrei mais do que procurava. Estou criando laços de amizade com alguns blogger, principalmente os europeus, especificamente os portugueses.
Contudo, ainda há usuários do blogsport de nível cultural baixissímo.
Volta e vez recebo críticas arrogantes sobre meu banner.
do tipo: "que foto mais gay."
"Que foto pornográfica."
"Que foto..."
Hoje recebi um comentário, que classifico como span, maldoso.
Necessito enfatizar que, meu blog é meu mundo artístico, aqui a mimese se faz presente acompanhada de minhas fotografias.
E essa fotografia principal (banner) é uma foto lírica. Eu a fiz para sintetizar um poema meu. Poema lírico.
A guitarra representa a música e eu estou namorando com a música.
quero harmonizar o caos com a música.
O caos é a violência, corrupção, desigualdade, preconceito... (...)
A interpretação é proporcional ao nível cultural do leitor.

Segue-se abaixo o poema:


Loving music

Hoje quero ouvir aquela reunião de sons.
Vem comigo tentar pôr harmonia nesse caos
não digas nada...

Venha.

O mundo lá fora está tão nojento.
Os meus cinco sentidos não apreciam tamanha
balbúrdia.

Vamos...

Vamos logo.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 19/12/07

16/12/2007

Essa foto foi tirada na rua do Paty, bairro São Caetano. Itabuna-BA
A humanidade não pára.
Minha avó já dizia, muito, que "tudo deve valer a pena de verdade".
Só depois de algum tempo compreendi a linha de raciocínio dela. Vivemos em um sistema ultra-capitalista no qual somos produto e produtor. E nesse sistema minha avó leva vantagem com essa lógica, afinal você e todos nós vivemos num mundo terrivelmente utilitarista, em que tudo precisa ter uma função.
A grande questão (hoje) é: como viver de forma mais lucrativa possível?
Gilenice a filha de minha avó, diz sempre que não há espaço no mundo para pessoas que não tenham utilidade. Concordo com ela.
Pensando a respeito sobre essas lógicas, questionei hoje a mim mesmo: estou vivendo de maneira mais lucrativa possível?
Estou em dúvida.
E esse blog está me dando lucro?
Alguém está lucrando com ele?
Talvez sim. Não sei ao certo. Sei que quero ser útil.
Ontem saí para fazer fotos líricas, no intuito maior de evoluir a todos e a todas, passei quase uma hora pedalando com minha bicicleta procurando algo para clicar. Achei um chão coberto de pétalas vermelhas caídas de uma árvore, árvore essa de não sei o nome. (quer dizer: da qual não sei o nome). Talvez eu poste essa foto aqui com um poema. No entanto essa não foi a única foto que fiz.
Entrou em cena o Rafael professor de línguas.
Cliquei em um anúncio de venda, um dos produtos era coco verde. Até aí tudo bem. Contudo a palavra coco estava acentuada. Difícil encontrar alguém que venda coco (sem acento). A maioria põe o acento circunflexo (^) no primeiro o. Gramaticalmente esse acento não existe.
Paroxítonas terminadas em o não levam acento nenhum. Bem para ficar mais claro eu explico: soco, bolo, tolo... são paroxítonas terminadas em o e elas não são acentuadas. Se elas não tem acento, coco também não terá.
Oxalá que em dias atuais esse blog seja útil para alguém que um dia precise de anunciar que está vendendo coco (fruto) e venha a grafar de maneira correta. Porque o significado da palavra côco não passa de fezes.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 17/12/2007
Mais um poema que não é meu. Estou a escrever uma crônica do hoje. (16/12/07)
Eu, etiqueta

"Em minha calça está grudado um nome
que não é meu de batismo ou de cartório,
um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camisola, a marca de cigarro
que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produto
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu ténis é proclama colorido
de alguma coisa não provada
por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
minha gravata e cinto e escova e pente,
meu copo, minha xícara,
minha toalha de banho e sabonete,
meu isso, meu aquilo,
desde a cabeça ao bico dos sapatos,
são mensagens,
letras falantes,
gritos visuais,
ordens de uso, abuso, reincidência,
costume, hábito, premência,
indispensabilidade,
e fazem de mim homem — anúncio itinerante,
escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É doce estar na moda, ainda que a moda
seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registadas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso dos outros, tão mim-mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes
Da sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio,
Ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comprazo, tiro glória
de minha anulação.
Não sou — vê lá — anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
para anunciar, para vender
em bares festas praias pérgulas piscinas,
e bem à vista exibo esta etiqueta
global no corpo que desiste
de ser veste e sandália de uma essência
tão viva, independente,
que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
minhas idiossincrasias tão pessoais,
tão minhas que no rosto se espelhavam,
e cada gesto, cada olhar,
cada vinco da roupa
resumia uma estética?
Hoje sou costurado, sou tecido,
sou gravado de forma universal,
saio da estamparia, não de casa,
da vitrina me tiram, recolocam,
objecto pulsante mas objecto
que se oferece como signo de outros
objectos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome rectifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente."

Carlos Drummond de Andrade, 1984.

14/12/2007

O poema abaixo não é de minha autoria, na verdade ninguém sabe ao certo quem o escreveu.
Meu blog. Não vivi de literatura que não seja minha, bem como as foto contida no mesmo. Porém, por não estar inspirado nesses dias de hoje, postarei um texto poético que amo, pois é uma verdadeira adoração ao Deus que sirvo. A foto é minha. É lírica.PENSANDO EM JESUS

Nas horas que passo pensando em Jesus, as trevas
desfaço buscando a luz; que hora de vida, tão doces p´ra
mim,
Jesus me convida, que eu subra p´ra Si!

Da vida voando, sem nehum temor; acima buscando do
véu o amor; que doce ventura, que aspecto feliz, que nova
natura minh'alma bendiz.

Do mar o bramido, da brisa o langor da ave, o carpido de
doce amor, me falam sentidos acordes do céus, me trazem
aos ouvidos os hinos de Deus!

Minh'alma ansiosa já quer percorrer a senda glóriosa que
Eu hei de ver; que coisa tão bela. Oh! Que luz sem véu!
Jesus me revela mistério do céu.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA

13/12/2007

Sempre as ameias.
Antes ansioso
Atitude pré-matura.

Sempre as ameias.
Agora alegre
Aprendi com elas:

Lagarta, crisálida, borboletas.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 08/09/07

05/12/2007

No começo de minha adolescência, momento em que meu senso crítico foi ganhando forma, volta e vez deparava-me com alguns quadros. Nos lugares mais diversos possível: consultório médico, rodoviária, shopping...
Sempre gostei de observar as pintura, porém nem sempre entendi o significado das obras.
Conversando com os amigos sempre ouvir a mesma angustia. Naquela época alguns deles falavam que também sabia fazer arte, sabia pintar, afinal juntas cores e pinceladas "de qualquer" jeito é fácil. Na verdade até hoje ouço muito essa fala.
Atualmente, sei que existe basicamente dois tipo de pintura: a figurativa e a abstrata.
Figurativa aquela que retrata o real, ou se aproxima da realidade; já na abstrata podemos ver imagem feitas com pinceladas, riscos, borrões que não se parece com nada do que você conhece, aparentemente sem lógica. Mas essa imagem há uma idéia, sentimento ou emoção do artista.
Mês passado estava de papo com o Luiz (amigo) e a prosa foi sobre arte, falávamos de artistas renomados com Candido Portinari, Oscar Niemeyer entre outros. Luiz disse que admira mais o tipo de arte que mostra pessoas, objetos, animais, paisagem e etc, como realmente são ou pelo menos parecem ser. Portanto arte figurativa.
O gosto pelo gênero lírico se faz presente na minha vida desde cedo. Eu sempre gostei mais da arte abstrata. E essa paixão pela arte aumenta meu tezão quando o assunto se trata do gênero lírico. Esse amor é como, um vírus altamente contagioso. Talvez esse blog aqui seja uma das conseqüências de vírus.
Como esse vírus é benéfico, procuro a cada dia contagiar todos que estão a minha volta. Essa semana agir de uma forma um tanto extranha. Na segunda-feira passada acordei com uma idéia na cabeça e um grande desejo no coração. Desejo esse de lecionar da forma mais diferente possível. E assim fiz.
Na aula de literatura, um poema de Manuel Bandeira, alguns debates e daí então o rumo foi tomado. Os alunos compreenderam que Bandeira no seu poema O bicho, criticar as atitudes do ser humano que muitas vezes se confundem com dos animais irracionais.
Quis mais!
Apresentei um quadro que decora meu quarto (antes disso falei do trabalhão que deu levar esse quadro até a escola). Um quadro lírico, é claro.
Logo em seguida pedir a eles que tenta-se entender o que o eu lírico do pintor tentou passar com aquela obra. Deixei-os visualizar por dez minutos, durante esse período eles falaram o pelos cutuvelos. Teve dois ou três disseram que também sabia fazer arte, sabia pintar, afinal juntas cores e pinceladas "de qualquer" jeito é fácil.
Passado os minutos que fora estipulado, pedir que cada um escrever-se um poema, ou poesia, uma crônica ou uma história que retratasse o que eles enxergava naquela imagem. Eles mim surpreenderam.
Alguns viram uma montanha, outros a origem da vida, amizade, angustia, vitória, preconceito... foram o que eles viram.
Me encantei com os textos produzidos. Afinal eu estava lecionando em uma turma de primeiro ano.
A maioria dos alunos escreveram em prosa; as alunas em verso.
E como fruto dessa aula "diferente":

As mãos

Quem sou diante do seu olhar?
apenas um gesto me faz
ao me tocar
Meu corpo se refaz

Sua forma de pensar
e sua mão move montanhas
e no meu coração
é fácil de encontrar

As vezes é difícil
de compreender o mundo
pois eles julgam você
do dedo do pé ao fio do cabelo

Mas para mim
não há nada
que me faça te descriminar
pois você é meu contemplamento.

por: Natali Oliveira Messias. 03/12/07

A imagem lírica do quadro é essa aí acima.

Outros poemas viram.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 05/12/07

01/12/2007

Volta e vez me vejo como um ser errante, um vagabundo, um alguém que perambula pelas ruas e avenidas de Itabuna, aparentemente sem propósitos. Ou mais um qualquer na multidão.
Mas que de maneira bem secreta estou em harmonia com minha história, meu modo de viver.
No momento acredito que esse modo de vida vai me diferenciar dessa multidão, não que eu serei o mais importante; até por que há uma diferença entre importante e especial. De maneira que nem tudo que é importante seja especial e vice-versa.
Esse lirismo, pode ser entendido como uma cadeira solitária de baixo valor comercial, esquecida num campo de grama verdejante. Onde essa cadeira destacou-se; não por ser a cadeira que é, mas o lugar em que ela foi esquecida (talvez ela não foi esquecida, talvez tenha sido largada mesmo).
Muito embora, essa cadeira torna-se a cada dia mais importante por ser especial. Alguém um dia sentara nela, e verá o quão importante essa cadeira é.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 01/12/07
 

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