30/06/2008

Lembrarei
de te Senhor,
sempre viverei
por teu amor.

Regozijarei
em ti pastor,
sempre serei
teu, meu Salvador.

Aproveitarei
a chance de compor
tua grei.

Agradecerei
com louvor
tua plenitude rei.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 30.06.08

27/06/2008

A inveja por conta da preguiça,
certamente, aprendeu a errar.

A inveja na companhia da injustiça,
gulosamente, deseja luxar.

A inveja adultera o bem
com substancias maldosas.

A inveja provoca ira, também,
nas mais belas rosas

A inveja envaidece com as loucuras
feitas no mundo pelo mundo.

A inveja, pecaminosamente, inveja.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 27.06.08
Aos triste, invejosos, preguiçosos; aos meus amigos e inimigos desejo que TODOS vá para casa do Chapéu.
Pouco tempo antes de chegar na ilha do desejo ventos fortes trouxeram chuva, esses mesmo ventos tiraram do lugar algumas telhas do meu casebre. Minha cama estava, ligeiramente, molhada. Preocupações não chegaram perto, pois acreditava que o sol apareceria. E assim se sucedeu. Timidamente ele deu as caras.
Labutei no teto fazendo os necessários reparos, logo em seguida almocei, deitei na rede, o cansaço conduziu-me ao um rápido cochilo, nessa ocasião sonhei que era menino, subitamente revivi momentos antigos; quando acordei regressei ao dia de hoje com lembranças nostálgicas.
A tarde pedalei pela praia. Pouquíssimas penas haviam lá. Conheci um senhor de cãs mui alvas. Aproximei-me dele desejei saber de sua vida, sua história e o que ele fazia por ali. A princípio perguntei sua graça. Ele serenamente respondera que foi batizado de Chapéu. Ele estava de férias no sul da Bahia.
Nossa prosa durou mais de uma hora, pude ver na voz dele uma mar de sabedorias.
Chapéu tem o dom de alegrar a tristeza, podar a raiz da inveja, saciar a gula, animar sem trabalho a preguiça trabalhosa. Ele é do tipo de pessoa que facilmente agrada a muitos.
Desejo que você, também, conheça Chapéu.

Rafael Almeida Teixeira. Ilhéus-BA 23.06.08

09/06/2008

A esperança é calma, segura,
fonte geradora de realizações.
Mesmo em tempos de amargura
ela nos ajuda nas decisões.

A esperança é sábia, pura,
trais consigo diversas soluções,
comove e remove a loucura.

A esperança é a partitura
das mais belas canções.

A esperança cura.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 09.06.08

05/06/2008

O Robô e o Mico

Ontem após sair da FTC, comprei um acarajé e fui rumo a praça José Basto. Tinha poucas cabeças lá, tive a chance, então, de escolher o melhor local para degustar o quitute africano abrasileirado.
Após sentar de costa para o fórum Rui Barbosa, próximo ao maior pé de jaca, Comecei a me deliciar com o bolinho abrasileirado, foi quando percebi uma movimentação de micos no topo da jaqueira. De imediato não me assustei, pois já era do meu conhecimento que algumas arvores da praça são povoadas por micos.
Observei que além dos micos tinha uma coisa, estranha, que nem de longe assemelhava-se com aqueles primatas. Era um robô.
Um robô moderníssimo.
Vi o macaquinho dialogando com aquele ser estranho, aproximei e me interessei em ouvir a conversa deles.
Escutei o macaquinho perguntar ao robô de onde ele havia surgido.
O robô respondeu que fora criado pelas mãos de seres humanos.
O macaco então perguntou o que ele sabia fazer.
O robô disse que foi programado para trabalhar arduamente de tudo e em tudo que lhe mandar-se.
O macaco exclamou: -Então você ganha muito bem! Afinal seu trabalho é requisitado.
Para surpresa do macaco, o robô trabalhador disse que não.
O macaco fez mais uma pergunta.
-Qual é a razão para você trabalhar
arduamente sem descanso, sem salários, sem férias,
sem nenhum direito?
Sem saber responder a pergunta que lhe fora feita, ele teve pensamentos, e não entendeu o porquê de trabalhar tanto e não ser recompensado.
Tempos depois o robô trabalhador ouviu um ser humano gritar bem alto.
- O mundo tem duas partes: a parte boa é dos que pensam; outra é dos que têm pensamentos!
Pense nisso.

PS: Foto acima é da casa do macaquinho.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 05.06.08

03/06/2008

Tudo que é arbitrário perde a lógica. Só agora depois de duas décadas concluir essa lógica. Pouco tempo atrás fui podado pela raiz, tiraram de mim aquilo de melhor que eu tinha. Tiraram o meu desejo.
Todo ser vivente deseja. O desejo resume-se na Vida e essa mesma Vida é o resultado dos desejos.
Para chegar a esse pensamento, simples, basta tão somente analisar o espaço de tempo decorrido entre o nascimento até a morte. O querer rege esse espaço, seja o querer do ser regido ou não.
Algumas vezes consigo reger o querer, isso é algo quase impossível; porém na maioria das vezes o querer me rege.
As arbitrariedades do querer é uma loucura que dá medo até em doido.
A vida é feita de arbitrariedades.

Ah! essa foto acima foi um mero ato do querer. Poste-i-a para salientar que o nome mais condizente desse inseto é lava cu, ou lava bunda; e não libélula.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 03.06.08
 

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