22/03/2008

A música é a mais perfeita arte. A música.

Cléo, a caloura do curso de letras, almoçou ontem aqui em casa. Ela, assim como eu, ama a boa música. Proseando sobre a nossa paixão, discutimos sobre o tal créo. O créo é o mais fútil ritmo (pra não chamar de música) já inventado pelos funkeiros. Um ritmo Pós-Moderno que faz apologia ao sexo.

Nunca aprendi a tocar qualquer instrumento musical. Contudo, apreciei a arte de reunir sons e silêncios. Lembro que, por volta dos anos 90, surgiu no cenário artístico baiano a banda Gera Samba que mais tarde mudaria de nomenclatura para É o Tchan. Com canções de teor erótico o grupo se popularizou. Saiu da terra natal, mais precisamente Salvador, e ganhou fama em grande parte do Brasil. Daí pra frente, amigo leitor, surgiram diversas músicas obscenas, sem melodia.

Cabe ressaltar que, com esse advento musical, boa parte das músicas brasileira faz apologia não só ao sexo, como também ao uso de drogas. A banda Jamil e Uma Noite, que também é baiana, sabe muito bem disso, pois teve que lançar fora o "Lança Lança".

Música não é qualquer coisa, não é dado a qualquer um o dom de ser músico. Creio que essa arte aproxima o homem a Deus. A própria etimologia da palavra música, que vem do grego, significa "a arte das musas".

A arte das musas têm poder. Alegra, comove, encoraja, liberta... Possui os melhores e mais diversos adjetivos. Isso é incontestável. Nunca vi um ser humano que não gostasse de música. Até os deficientes auditivos apreciam a música. Falo isso porque conheço muitos surdos.

Estas são as concepções que tenho sobre a Música; os ritmos Pós-Modernos com seus modismos cafonas, bem como ideologias efêmeras, na maioria das vezes tornar-se amorfo, anêmico, pobre, inútil...


Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 23.03.08
 

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