27/06/2008

Aos triste, invejosos, preguiçosos; aos meus amigos e inimigos desejo que TODOS vá para casa do Chapéu.
Pouco tempo antes de chegar na ilha do desejo ventos fortes trouxeram chuva, esses mesmo ventos tiraram do lugar algumas telhas do meu casebre. Minha cama estava, ligeiramente, molhada. Preocupações não chegaram perto, pois acreditava que o sol apareceria. E assim se sucedeu. Timidamente ele deu as caras.
Labutei no teto fazendo os necessários reparos, logo em seguida almocei, deitei na rede, o cansaço conduziu-me ao um rápido cochilo, nessa ocasião sonhei que era menino, subitamente revivi momentos antigos; quando acordei regressei ao dia de hoje com lembranças nostálgicas.
A tarde pedalei pela praia. Pouquíssimas penas haviam lá. Conheci um senhor de cãs mui alvas. Aproximei-me dele desejei saber de sua vida, sua história e o que ele fazia por ali. A princípio perguntei sua graça. Ele serenamente respondera que foi batizado de Chapéu. Ele estava de férias no sul da Bahia.
Nossa prosa durou mais de uma hora, pude ver na voz dele uma mar de sabedorias.
Chapéu tem o dom de alegrar a tristeza, podar a raiz da inveja, saciar a gula, animar sem trabalho a preguiça trabalhosa. Ele é do tipo de pessoa que facilmente agrada a muitos.
Desejo que você, também, conheça Chapéu.

Rafael Almeida Teixeira. Ilhéus-BA 23.06.08
 

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