Primeiro de setembro de dois mil e seis, manhã inesquecível, dia em que iniciei na prática da arte de educar. Foi no extinto Colégio Assistencial São José. Um bom dia mesclado de medo, receio, coragem, certeza; alegria. Foi as primeiras palavras pronunciadas por mim. A professora Zezé (hoje aposentada), com suas cãs, apresentou eu para a 8ªM1. A turma era composta por pouco mais de trinta alunos. A 8ªM1, como já era de se esperar, achou que o novo professor era muito novo. Logo quiseram saber a minha idade. Então, disse que tinha 19 anos, mas na realidade eu só teria a tal idade desseis dias depois; dessa forma acabei mentido. Ainda lembro da primeira atividade que propus. Foi uma produção textual. Levei um cd de músicas "revolucionárias", dentre elas destaco: "até quando?" do cantor Gabriel O Pensador. Ouvimos as músicas, logo depois discutimos o que dizia a letra, (nessa hora comecei a me arrepiar, pois percebi que a turma estava gostando), procurei relacionar as letras com os problemas atuais da nação brasileira. Em seguida, pedi que eles produzissem uma redação com o tema: "O que você poderia fazer para melhorar o Brasil?". Fiquei no Colégio Asistencial São José até dezembro. No ano seguinte, veio o Colégio Estadual Amélia Amado. (no CEAA foi muito especial, pois eu tinha estudado lá, meus ex professores acabaram sendo meus colegas) Colégio Estadual Maria de Luordes Veloso, (onde eu cursei o ensino médio) Colégio Estadual Felix Mendoça e Colégio Estadual de Itabuna. Atualmente, estou no Colégio Estadual Maria de Lourdes Veloso, onde atuo como professor tradutor interprete de LIBRAS e na Escola Corpo & Mente. Lá, assim como os outros colégios, estou aprendendo a ensinar. Estou aprendendo a ensinar os alunos a aprender a aprender. Durante esses quatro anos tenho procurado ser o melhor professor possível.
Segue-se abaixo algumas fotos que registrei minha atuação.







Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 01.09.2009