06/07/2007

Aquele sorriso ficou preso desde o sábado 14 de abril de 2007... (deixo claro que o pessimismo aqui presente não é um mero estilo literário, também, faço questão de salientar que as ordens das palavras aqui usadas talvez seja uma influência, nunca imitação)...o silêncio servia para deixar tudo preto e branco, as lagrimas quente não servia para amenizar o frio do coração gelado. Gelado de dor, pois já não via amor paternal. Algumas vezes me pergunto o porquê de tanta oscilação no rumo da vida. Ontem, assistir "Efeito Borboleta", um filme norte americano que conta a história dum jovem detentor de condições de alterar seu próprio passado, com isso tenta concertar alguns erros, porém toda mudança que realiza trás conseqüências em seu futuro. A essência da história logo pode ser percebida pelo titulo, Efeito Borboleta, quem conhece a teoria do caos sabe bem disso. Hoje, (quarta-feira de junho de 2007), conversando com minha mãe, fiz a seguinte reflexão sobre o dia a dia das pessoas; a vida nos dá de volta o que damos a ela, nossa vida não é uma coincidência, nossa vida é uma conseqüência daquilo que pensamos e fazemos para ela. Após vinte anos de casados meus pais decidiram por uma separação amigavelmente até o presente momento. Como disse Luis Fernando Veríssimo: "conviver 3, 5, 10, 15, 25 anos é que é o difícil". Eu Rafael continuo acreditando no amor, ele existe, porém pode acabar devido às conseqüências. A vida é uma maratona, no entanto os detalhes do dia a dia é que leva você a vitória e fazer a diferença. Talvez esses detalhes faltaram na minha família, um aniversário esquecido, dia das mães sem um parabéns, um eu te amo. Não quero por culpa em ninguém. Todavia somos todos culpados pelo hoje (tempo presente) eis o porquê do divorcio. Quero muito amenizar minha culpa nessa história, entretanto ainda não encontrei uma maneira de pedir desculpa ao meu pai.Muitas vezes fazemos menos que o possível, depois vemos que vacilamos. Mas não podemos voltar atrás. Nossas atitudes e escolhas realizadas no passado construíram o presente momento. Finalizo esse pequeno relato, que eu gostaria que ficasse entendido como uma crônica, também faz se necessário salientar a questão de tempo, uma vez que tal crônica começou ser redigida no ápice emocional iniciado lá naquele mal dito sábado. Hoje, (quinta-feira de junho de 2007), termino aqui uma pequena parte de minha história, termino com um gostinho de conformismo, afinal nada acontece por acaso, e digo novamente que somos frutos do que pensamos e fazemos se queremos o bem pra nós mesmo é preciso que façamos o bem para os outros.

Rafael Almeida Teixeira, Itabuna-BA 07/06/07
 

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