05/02/2008

Eu me arrependo sim. Tomando a lei da ação e reação como base. Convido você amigo(a) blogueiro(a) para analisar sobre a agonia chamada arrependimento. Convenhamos, todos sabem que arrependimento vem quase sempre com aquela inútil vontade de pedir ao tempo pra voltar atrás. É uma dor, uma patologia que a ciência ainda não inventou remédio eficaz.
Desde quando me entendo como ser humano, esse menino levado vez em quando aparece na minha vida. Sempre atrasado.
Voltando alguns anos no meu passado lembro das minhas travessuras, quando criança, depois delas quase sempre meu estado de espírito não era dos melhores. Foram inúmeras vezes que me encontrei aborrecido por conta das reações de minhas ações. Não da melhor maneira, mas aprendi. Talvez essa seja a única valia do arrependimento.
Contudo, muitos não enxergam ou não querem aceitar o erro. Veste-se de máscara, as inquietações da consciência, chegando ao ponto de dizer que não se arrepende de nada. Acredito que essa é uma das piores mentiras. A boca fala aquilo que o coração não pede.
Sendo, um pouco, radical diria que não aceitar o arrependimento depois de uma reação ruim não desejada, todavia é uma ignorância imensurável. É como insistir negando o real da forma mais irreal possível.
Sei bem como essa pertubação mexe com nós simples seres humanos, sujeito ao erro. E é exatamente essa vulnerabilidade que paradoxalmente ameniza o arrependimento.
Muitos tem o dever de se arrepender e todos tem o direito.
Por fim, digo que o arrependimento não dever ser encarado, só por um único ângulo, da forma pejorativa.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA. 05.02.08
 

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