12/04/2008
A vida da morte
Ontem fui acordado por uma voz fria,
ela dizia as verdades que os humanos
escondem por não querer enfrentar a fobia,
vivendo anos e anos amparados pelos enganos.
Aquela voz antiga repleta de sabedoria
trouxe-me alegria, mas precisei de panos
todo corpo doía, com o frio que ainda sentia...
na fisionomia da voz, existiam desejos profanos.
Perguntei qual era sua graça, seu nascimento.
Ela respondeu que foi batizada como Morte,
afirmou que a vida é seu melhor alimento.
Vi que a vida com a morte é pura sorte,
é a união inseparável, um perfeito casamento
onde os parceiros vivem e morrem sem norte.
Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 12.05.08
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