28/11/2009

Pôr-do-Sol


Agora a pouco reli as três melhores obras literárias dos meus alunos. Essa semana, como combinado, propus a eles um concurso literário. Gosto de forma leitores, escritores; poeta. Amo literatura - não foi por um simples acaso que cursei Letras - Aprendi a ler antes de chegar na escola. Lembro do meu primeiro livro, um livro de capa dura e de cor vermelha que falava acerca do céu de Deus. Com aquele livro viajei até o Paraíso. De lá pra cá, li outros livros fascinante, viajei pelo mundo e fora do mundo adquiridos coisas boas.
Esse ano, jurei que leria o numero máximo de livros possível, em Janeiro li O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry. O Pequeno Príncipe ensinou-me de uma forma lúdica que nada acontece por acaso, também, ajudou com que aumentasse meu amor pelo pôr-do-sol.
Amando o pôr-do-sol,  fujo da rotina, subo ao ponto mais alto de Itabuna e lá fico a sós com o sol. Sempre quando consigo contemplar-lo confirmo sua unicidade; saliento que já vi centenas de vezes. Alguns especiais por demais, poderia lembrar o sol de Acuípe em 2007, o sol do Elevador Lacerda em 2006  no qual aquela bola de fogo desceu no mar. Entre outros e outros pores-do-sol.
Eu amo o pôr-do-sol, além de tudo, porque é algo reciproco. O por-do-sol faz com que eu ame a literatura e a literatura faz com que eu ame o fim de tarde. Lembro que meu primeiro poema, publicado, foi sobre o pôr-do-sol. No poema, meu lirismo expressou a felicidade que o ocaso propicia. Sou mais poeta ao entardecer.

Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 28.11.2009
 

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