Tão pequenina,
eis menina bela
que encanta
de forma singela.
Tua doce voz
acalma a nós
trazendo alegria
que contagia.
Borboleta Vitória
vejo na sua cabeça
um panapana de encantar.
Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 29.10.2009
29/10/2009
27/10/2009
23/10/2009
"Os Olhares da Cidade"
22/10/2009
21/10/2009
19/10/2009
Personagens autores
Ainda pela manhã, a vi no quintal sentada, no balanço feito no pé de cacau. Ela com seus oitenta e sete anos brincava como criança. Aquela cena merecia ser escrita, não só na memória.
Ainda, era manhã, mas já era tarde.
A luz estourou a escrita do diafragma; era impossível representar a beleza do texto com aquela grafia. Mas pra mim, isso, pouco importou.
Escrevi, com a luz estourada; as cãs alva como coco maduro. Ao escrever aquele texto, li nos olhos dela vários esforços vividos. Lá, naquele olhar, estava escrito, parte da minha história, minha infância ao seu lado sempre será lida com nostalgia, tenho na mente cada página de nossas aventuras. Nossas prozas demorada. As melhores páginas de nossa história, procurei xerocar e repassar para aqueles que não sabem ler. Seus ensinamentos serão grafados e copilados, assim como aquela cena da criança idosa se divertindo no balanço do pé de cacau.
Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 19.10.2009
18/10/2009
17/10/2009
16/10/2009
15/10/2009
Professores
"Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais...
Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de futuro em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Que a escola, ela mesma, seja um fragmento do futuro..."
(Rubem Alves)
Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de futuro em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Que a escola, ela mesma, seja um fragmento do futuro..."
(Rubem Alves)
Rafael Almeida Teixeira. 15.10.2009
1/2
Metade do mês de outubro no sul da Bahia e o tempo no meio termo. Chove agora, um arco-íris logo mais e um sol grande no mesmo dia. A chuva de outubro gera, pequenas, enxurradas nas ruas de Itabuna e consequentemente vão indo para o rio Cachoeira levando lixo que o povo grapiúna insiste em jogar à toa nas ruas. Esse meio termo do tempo, no meio do mês, também traz consigo uma certa "lezeira". E com esse tempo no tempo aproveito para editar algumas fotografias, bolar novas idéias para novas fotos e escrever algum poema, poesia ou crônica. Mesmo que um dia não ganhe o premio Nobel de Literatura continuarei escrevendo pois, não vivo do que escrevo, porém vivo pra escrever.
Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 15.10.2009
14/10/2009
Viva respirando
que entra em seus pulmões, e perceba que sai
quente. Perceba como seu estômago infla junto com
seus pulmões, fique atento ao som de sua
respiração. Respire o mais profundamente que
puder. Após alguns minutos de inteiro abandono do seu
corpo e de ficar apenas observando a sua
respiração, diga em voz baixa: RELAXE.
quente. Perceba como seu estômago infla junto com
seus pulmões, fique atento ao som de sua
respiração. Respire o mais profundamente que
puder. Após alguns minutos de inteiro abandono do seu
corpo e de ficar apenas observando a sua
respiração, diga em voz baixa: RELAXE.
Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 14.10.2009
Loucuras de ser racional
A gente inventa o tempo todo. Cria criaturas e faz desfazendo. Chora sorrindo e tem ódio do amor. Ama a vida e detesta a morte que é parte dela.
Derrubamos árvores e importamos o fruto. Gostamos da liberdade, mas sempre nos amarramos a alguém.
Somos analistas, psicólogo, juízes, advogados dos outros. Entretanto, temos muita dificuldade de enxergar um “palmo” diante do nosso nariz.
Somos autoconfiantes e cheios de fé, por fora. Por dentro somos temerosos e inseguros. Somos o nosso maior concorrente.
Somos insaciáveis, queremos o melhor carro, o maior salário, uma bela casa, um helicóptero e uma navezinha pra fazer uma viagem interplanetária de vez em quando.
Reclamos da desigualdade social, mas não lutamos pra ser iguais, buscamos mudar de lado. Defendemos coisas que não conhecemos e conhecemos pouco quem nos defende.
Amamos a criação sem nos importar com o Criador. Vivemos essa vida como se ela fosse durar pra sempre. Queremos a maturidade sem rugas, bolo sem vela, laranja sem semente, conhecimento sem fadiga, filhos sem dor.
Queremos viver em paz, mas todos os dias alimentamos um motivo pra fazer a guerra.
Derrubamos árvores e importamos o fruto. Gostamos da liberdade, mas sempre nos amarramos a alguém.
Somos analistas, psicólogo, juízes, advogados dos outros. Entretanto, temos muita dificuldade de enxergar um “palmo” diante do nosso nariz.
Somos autoconfiantes e cheios de fé, por fora. Por dentro somos temerosos e inseguros. Somos o nosso maior concorrente.
Somos insaciáveis, queremos o melhor carro, o maior salário, uma bela casa, um helicóptero e uma navezinha pra fazer uma viagem interplanetária de vez em quando.
Reclamos da desigualdade social, mas não lutamos pra ser iguais, buscamos mudar de lado. Defendemos coisas que não conhecemos e conhecemos pouco quem nos defende.
Amamos a criação sem nos importar com o Criador. Vivemos essa vida como se ela fosse durar pra sempre. Queremos a maturidade sem rugas, bolo sem vela, laranja sem semente, conhecimento sem fadiga, filhos sem dor.
Queremos viver em paz, mas todos os dias alimentamos um motivo pra fazer a guerra.
Greiziene Araujo Queiroz. Itabuna-BA 13.10.2009
13/10/2009
Escrevo o tempo a todo tempo
Agora escrevo, a chuva de outrora, enquanto linguagem existir viverei escrevendo. O tempo a todo tempo.
Escrever para mim é viver, viver plenamente. É dizer tudo o que estou pensando, e muitas vezes eu escrevo para saber como pensar. Escrever é contar verdade, muito embora isso não seja algo fácil, pois não se tem verdade para contar toda hora. Mentira a gente tem a todo instante, se deseja. Se eu pudesse não me chatearia todas as vezes que escrevo, se fosse permitido eu mandava alguém escrever por mim. Agora eu escrevo para mim e para eu. Para mim fazer bem, para eu lembrar a chuva de outrora a todo tempo.
Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 13.10.2009
10/10/2009
09/10/2009
sexta-feira
Sexta-feira e suas chuvas repentinas, é primavera com jeito de inverno. Enxurradas pelas ruas, pincela o quadro de Itabuna, uma cidade mal planejada. Itabuna não foge a realidade do Brasil. Tudo, exatamente tudo, fruto de uma política analfabeta, pobre e fedorenta. Não é pessimismo nem estilo literário. É a realidade, que muitas vezes requentamos e maquiamos, a mesma nua e crua de outrora. Maquiamos para desfaçar, requentamos para engolir de forma menos repudiante. Volto a dizer, é primavera com cara de inverno. É a verdadeira mentira. sexta-feira e suas rotinas.
Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 09.10.2009
08/10/2009
A foto lírica
Foto sem marca d'água. Eu, quase, nunca póst foto sem marcar minha autoria. Entendo isso como ética da blogosfera, vai mais além do que um mero dever de registrar. Ainda sobre essa foto, é a segunda vez que ponho em meu blog, gosto por demais dessa imagem. Por mais que possa ser taxada como uma foto qualquer, para mim não será uma simples foto. É um discurso lírico. No mês de julho postei essa foto (link do post) falando sobre liberdade. Naquele momento, essa imagem serviu como resumo de como é difícil aprisionar o que tem asas. De maneira que toda e qualquer privação nunca será plena. Expliquei esse ponto de vista relatando que aprisionei a borboleta em meus dedos, por alguns segundos, no entanto tive absoluta certeza que o pensamento dela estava na liberdade de outrora.
Hoje, me identifico com o discurso lírico desta fotografia; por um outro angulo. Essa borboleta já passou pela crisalida, mas no momento do click ela estava presa como outrora, a única diferença é que não estava completamente formada. Antes impedida de voar por não ter asas, depois impedida de voar por ter asas. É exatamente assim que eu me sinto. Só não sei, ao certo, se já tenho asas.
Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 08.10.2009
07/10/2009
Ilusão perdedora
Não era miragem, olhou de forma certa o erro. Descobrir que não havia descoberto, enxergou-se na frente do espelho reciclando paradoxos na vida dos sonhos. Sonhou bem baixinho, pois ainda, era permitido. Sonhou e viu a pequena realidade na miragem. Depois cresceu junto o sonho, até o dia que não se pôde sonhar. Realizado, viu que não era miragem e tudo que via era realidade, a miragem era só mais uma realidade.
Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 07.10.2009
05/10/2009
04/10/2009
Posso ver teu amor, mesmo sendo pecador,/ tu me amas mesmo sabendo quem sou./ Quando a morte me tocou, teu vigor salvou./ Sim, meu Senhor, eu posso ver o teu amor./ Na angustia meu coração murmurou,/ porém teu amor me perduou./ Para Ti, minha boca cantará louvo./ Eternamente./
Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 04.10.2009
03/10/2009
Quero estar a todo instante ao seu lado. Confesso que ainda não tenho fé suficiente para caminhar sobre as águas. Fica ao meu lado. Bem sei que o vento o mar atende a teu mandar. Mesmo quando minha fé falhar, fica ao meu lado, pois sobre as águas não sei andar. Senhor Deus, o barco é frágil. Fica ao meu lado, pois quero andar sobre as águas. Senhor Deus, fica ao meu lado.
Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 03.10.2009
02/10/2009
Por quê?
Eu amo o por quê. Mesmo sabendo que os melhores por quês aparecem quando não se tem resposta alguma. Nem a resposta mais chula do mundo. Essa questão, o Futura afirmar que tudo isso move o mundo. Mas enquanto o mundo se move meu universo para por alguns instantes e nesses instantes eu tenho pensamento e não penso. Sempre digo que é horrível não pensar, é muito horrível não poder pensar. Quando tento achar o melhor jeito de pensar, viver de maneira produtiva, de resolver os problemas, de se livrar da loucura do ter pensamentos. Penso, logo me vem os por quês.
Rafael Ameida Teixeira. Itabuna-BA 02.10.2009
01/10/2009
O jogo
Quando começa o jogo. As oportunidades estão posta sobre a messa reta. As regras são boas; no entanto quase sempre são muito difíceis de serem levado em conta. Na soma dos resultados ganha o melhor prêmio o jogador que não esquece das regras. Aquele que conhece as normas e não leva em conta, joga errando. A manha do jogo é única; ganha quem soma a maior quantidade de números de maneira correta.
Rafael Almeida Teixeira. Itabuna-BA 01.10.2009
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